O Trabalho Que Reconecta oferece uma estrutura que permite que as dores e as riquezas de organizações – como sistemas vivos que são – venham à tona e refresquem nossas conexões uns com os outros, com o nosso trabalho e com um senso ampliado de propósito.
Organizações, institutos, escolas, empresas, cooperativas e qualquer grupo de trabalho contínuo que estejam se percebendo desconectados uns dos outros e de seu propósito, ou que queiram refrescar sua visão compartilhada para a organização.
O desenho de um programa de encontros baseado no TQR é feito de acordo com as necessidades e características da organização ou do coletivo interessado neste mergulho. Fatores como: como a organização define sua missão, quantas pessoas irão participar do processo, há quanto tempo existe a organização, qual o papel de cada um nesse sistema, quais as principais dores e alegrias compartilhadas, e qual a necessidade visível da organização são determinantes para o tipo de trabalho que irá ser feito.
Mesmo quando as circunstâncias favoráveis se apresentam e temos a chance de trabalhar para causas conectadas ao nosso coração e à cura do nosso mundo, os obstáculos podem ser grandes e difíceis de superar. É comum que organizações com visões e valores elevados se desfaçam por falta de conexão entre uma equipe ou com o brilho do propósito que inicialmente os motivou a trabalhar juntos. Ao final do nosso tempo juntas, a organização terá uma “caixa de ferramentas” para ser usada de forma autônoma e criativa pelos membros sempre que a necessidade surgir.
Equipes resilientes são aquelas cujos membros conseguem identificar quando estão emocionalmente desreguladas e aplicar os métodos para auto-regulação e regulação mútua. Esta abordagem é fundamental para estabeler conexão genuína em uma organização.
Alguns princípios da sociocracia são revolucionários dentro do fazer coletivo e podem, se estiverem em sincronia com o modelo de gestão da organização, serem incorporados na cultura organizacional.
Este método criado pelo Lama Padma Samten e que tem sido a base para a gestão de diversos centros e comunidades budistas pelo país pode ser de grande valia para inspirar equipes a partir de uma visão mais ampla.
(Planejamento Selvagem)
(Instituto Raiar)
Em 2021, a pedido do Instituto Raiar, Stela Santin e Lia Beltrão desenvolveram a metodologia de um Programa de Desenvolvimento sócio-ético-emocional voltado para professores alfabetizadores da rede pública de educação. Batizado de SIM, o programa foi um encontro entre duas metodologias: o TQR de um lado e o CEB (Cultivating Emotional Balance) de outro. Nos seus dez encontros de 1h30 cada, conteúdos e práticas voltados para desenvolvimento de consciência, compaixão e engajamento se entrelaçaram para despertar um senso genuíno de conexão e agência. O programa é uma excelente introdução ao mundo interno e à prática da meditação, porém de forma conectada com a participação coletiva e engajamento. Ideal para ser aplicado em grupos grandes, em um formato que misture exposição de conteúdo com práticas.
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